quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Oi galera!! Precisava compartilhar isso com vcs...


(imagem do Google)

 

Toda relação pode dar certo ou não

(Por Sandra Maia . 09.02.11 - 17h23 (http://colunistas.yahoo.net/posts/8563.html)

Toda relação, seja ela amorosa, afetiva, profissional ou outra, tem 50% de chance de dar certo e 50% de chance de dar errado – mesmo quando cada um está 100% nela. E isso não é bom nem ruim – é da vida!
Então, quanto mais cedo entendermos isso, melhor. Não quero dizer aqui que vamos entrar em qualquer relacionamento para errar, para não dar certo, para perder… Mas fato é que quando entramos – certos de que tudo vai dar certo –, deixamos de viver a realidade. Deixamos de ler os sinais. Deixamos de lado todos os avisos de está na hora de sair de cena. Deixamos de lado o outro.

De novo: isso é ruim ou bom? É certo ou errado? Não há o que dizer. Há o que sentir… o que viver. Entendo por isso que, se entramos mais leves, ficamos mais abertos para a troca, para a oportunidade. Entramos mas sabemos que temos para onde voltar. E isso faz toda a diferença.


Vale a pena?

Vou dar a você alguns exemplos. Esta semana, conversando com uma amiga, discutíamos justamente a questão: até quando devemos insistir? Até quando devemos apostar de que vai dar certo? Então, extrapolamos o tema e, passamos a falar sobre a relação com a vida. Vieram então à lembrança diferentes eventos, diferentes acontecimentos…

Lembramos-nos de um amigo. João foi para os Estados Unidos muito cedo – estudar e trabalhar. Tinha sonhos, desejos, deixou para trás namorada, família, trabalho e, a certeza de que voltaria vencedor. A questão é que não prosperou. Ao contrário, leva ainda hoje naquele país uma vida miserável. Todos os seus sonhos foram por água abaixo e, talvez por vergonha, medo, nunca se permitiu voltar. Esta lá só, sem saída, morrendo… É triste, mas verdadeiro. Ele se deixou perder… Abandonou-se.

Bem, tem também a história da Vera. Esta foi para a França, estudou, trabalhou, mas não se sentia bem lá. Não gostava do povo, da cultura, de nada… Um dia voltou. Foi acolhida pelos pais, casou-se, separou-se, casou-se de novo e está bem. Trabalha no Brasil, é bem sucedida e está feliz.


Recomeço

Destino? Podemos analisar de vários ângulos. Mas a questão é: precisamos de coragem, força e determinação para sair de uma situação de fracasso: arregaçar as mangas e recomeçar, sem vergonha, sem apegos.

Pensamos então no Vitor. Ele morou oito anos na Europa, voltou para o Brasil – sem conseguir o que tanto sonhara. Mas não desistiu. Aqui, trabalhou, estudou, fez carreira em uma multinacional – e, hoje, depois de 12 anos trabalhando nela, foi convidado a assumir uma diretoria na França. Possível? Sim, possível. É preciso, para tanto, estar vivo, correr riscos.

E isso também é ok. Podemos sempre recomeçar, refazer, escolher de novo, transformar… E se tudo der certo, ok, podemos curtir o momento. Afinal, tudo nessa vida passa – o bom e o ruim.


Bem, voltando para os relacionamentos …

Dá para fazer um paralelo com essas histórias? Sim, creio que sim. Imagine se você entra numa relação que está tudo ruim, tudo de um jeito que te faz mal e você não vê saída. Pensa: “Sem ele(a) não vivo! Sem ele(a), não tenho para onde ir, para onde voltar…” Pode? Pode!


Opções

Podemos estar doentes e, como o João, nos abandonar. Aceitar que nascemos para viver em sofrimento. Penalizados por um algo que nem sabemos bem o que: controle, dependência emocional, confusão mental etc, etc…

Podemos, quem sabe, agir como a Vera e, entender que sempre dá tempo para dizer não. Basta. Saber que, sim, podemos sempre recomeçar – dentro ou fora da relação.

Podemos ainda fazer como Vitor: permanecer na relação com o outro e fazê-la renovar-se. Decidir que o sucesso está na decisão diária, em nossas mãos, na nossa visão de longo prazo, na persistência, na vontade de fazer com que os 50% se transformem em 100%. Vale ressaltar: com os dois 100% inteiros, uma relação tende a evoluir…

Fácil? Não. Não há qualquer escolha fácil. Há aquela que podemos, que aguentamos com os recursos emocionais que temos e vivemos. Gosto sempre de acreditar que, apesar de tudo e de todos, trabalhar a autoestima, o autoconhecimento, o ser faz uma grande diferença quando a questão é decidir pelo que nos faz bem e melhores…

No mais, é só mesmo seguir a vida. Leves, livres, soltos…

Alguém discorda??

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